O vinil, ou para muitos o velho bolachão preto, hoje, mais comum chamá-lo de disco antigo, aquele que animava festas e rodava nas vitrolas nas nossas conhecidas radiolas (que nada mais é que a junção do rádio ao toca disco), e que no início da década de 90 foi aos poucos se aposentado, dando lugar ao CD, algo super moderno na época, tecnologia de ponta e com um som que para muitos, é superior ao velho disco preto, pois não existe chiados nem estalos devido ao uso e arranhões inevitáveis.
Pois bem, pasmem ele está de volta! É sério, voltaram a fabrica-lo e as gravadores também já lançam no mercado novos álbuns de artistas conhecidos do grande público que conhecem e gostam de ouvir disco de vinil. Amado pelos audiófilos, loucos pelo som original, o LP virou mania, e, acreditem, promete entrar de vez no mercado de entretenimento de mídias finas (e caras). Ele aparece nas prateleiras das principais lojas de equipamentos musicais. Ganhou toques de modernidade e tecnologia. Explica-se: há no mercado, (eu mesmo comprei um recentemente), hoje, existem toca-discos que chegam a custar de R$ 300,00 a R$ 300 mil. O meu primeiro contato com estes aparelhos foi na minha infância, quando minha mãe comprou nossa primeira vitrola (quebrei algumas com meu instinto de curiosidade) daí por diante queria mais e mais, porém, meus disquinhos foi perdendo espaços para as versáteis fitas K-7, onde era febre se gravar as musicas nas FM’s esperando para pausar a música para não sair com a vinheta da rádio ou a voz dos locutores, bons tempos aqueles. Mas meu amor pelo vinil não havia morrido, muito pelo contrário, até que finalmente numas dessas andanças minhas por São Paulo, comprei minha nova vitrola e um novo disco o recém lançado álbum 21 de Adele, importado, por que no Brasil temos poucos álbuns a venda (ainda), as gravadoras, aos poucos, estão lançando cópias limitadas de seus artistas em formato de LP, além do CD.

Continua na próxima semana.
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