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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

VINIL – Lado B

Olá web ouvinte, estou muito feliz no dia de hoje por duas razões: a primeira é porque hoje é meu aniversário (mas não revelo a idade nem sob tortura hehehehe) o segundo é pela ótima aceitação de nossa coluna pelos nossos leitores-ouvintes.  Inclusive, recebi (pelo meu irmão) os parabéns pela coluna, de um web ouvinte que parou (meu irmão) na rua e o congratulou pelo assunto explorado semana passada, pena que não posso agradecê-lo pessoalmente porque ele pensou que meu irmão era eu enfim, se ele estiver lendo nossa coluna saberá quem é, o qual enviamos aquele abraço!

Continuando com o nosso assunto, os vinis, ou bolacha preta, ou simplesmente disco como gosto de chamar, duraram décadas até seu sumiço do mercado por completo, nos anos 90 e resurgindo agora já no final dos anos 2000, e é esse fato o que torna o vinil um produto intrigante, o que me leva por vezes a me perguntar: o que faz com que uma tecnologia que parecia obsoleta e morta surgir das cinzas, principalmente num mundo onde predomina músicas comprimidas em pequenos arquivos de computador, emperradas em pen-drives, CDs, HDs e o diabo-a-quatro, sem peso nem espaço? Talvez a resposta esteja realmente aí. Existe um prazer que não foi experimentado por essa nova geração da internet e dos smartphones, que é o prazer de manusear o toca discos.

Era (e graças a Deus que voltou a ser) muito bom, chegar da loja com um disco na mão, chegar em casa, tirar o disco da capa de papel com todo cuidado de tudo o que é novo nos obriga a fazer, e colocar para tocar, ouvir a música e ver o seu movimento de giro como uma bailarina no prato que gira a 38 ou 75 rotações por minutos até acabar e fazer com mudemos o lado, utilizando LITERALMENTE a expressão “vire o disco” hoje utilizada com um outro sentido.

Torço para que os LPs tornem-se baratos, por que o novo está muito caro, quem diria! E que volte com força total, e com o mesmo lema das capas antigas onde se lia “Disco é Cultura”.
Abraços até a próxima semana!
By  Diógenes Almeida

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