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terça-feira, 19 de abril de 2011

A FORÇA DOS COVARDES

Covardia é um vício que convencionalmente é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro. Tantos adjetivos malfazejos, talvez nos remetesse a entender que a palavra em voga seria tão somente sinônimo de coisa vil, fraqueza ou falta de espírito ou espiritualidade. Pois bem, percebi que esse adjetivo, aparentemente particular a quem o cultiva, pode ter conseqüências muito piores para outras pessoas que estão a redor do dito “covarde”. Serei direto: imagine alguém num cargo de chefia tendo que tomar várias decisões que agradem ou desagradem, e diante de decisões pendula de um lado para outro a depender do interlocutor, e para não sair com o “filme queimado”. É necessário para quem os detém (os cargos), uma postura firme, tanto para o sim, quanto para o não. Na história da humanidade, um dos mais famosos “covardes” lavou as mãos, deixando uma decisão importantíssima a cargo do povo (já sabemos de quem estou falando), o que acarretou conseqüências dolorosas para o próximo. Na administração pública de Pirambu casos como o de Pilatos não são diferentes. Falta a essas “chefias” personalidade, atitude, honradez, entre tantos adjetivos. Pelo menos um: CORAGEM. CORAGEM de “peitar”, CORAGEM de assumir, CORAGEM de serem homens e mulheres com H’s e M’s maiúsculos. Chefes e chefas honrados que não se preocupam se decisões simples custem um simples cargo de chefia ou o sofrimento do seu subordinado. Que bom que CORVADIA não pega. Fiquem em paz.

Diógenes Almeida

Professor da Rede Municipal de Ensino de Pirambu

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